Comemorar o Dia Internacional da Mulher no séc. XXI prende-se com a ideia de conquista e de revolta.

Conquista porque muita coisa mudou desde o infeliz episódio da fábrica de tecidos que ardeu. Muitos direitos foram conquistados: desde o direito à assunção por inteiro da Mulher enquanto parte integrante da humanidade efectivada na alteração da legislação que lhe conferiu o direito ao Voto, ao trabalho, a uma vivência sem grilhetas sociais. Neste sentido a comemoração é de alegria e de regozijo pelas conquistas alcançadas.

Revolta ainda porque muita coisa há a mudar dentro da condição da Mulher em contextos sócio-culturais distantes. A submissão ainda presente em actos que calam as palavras de denúncia, reduzem a mulher à escuridão e a um mundo composto por sombras e suplícios.

A apresentação “A sombra que se torna luz” tem como principal objetivo uma chamada de atenção para mulheres corajosas que conseguiram transformar o seu quotidiano sombrio numa vivência luminosa e feliz.

Tendo como inspiração várias figuras de mulheres, os espectadores são conduzidos pelo Museu Municipal de Faro, e convidados, pela leitura dos textos e pela densidade poética dos sons, a uma reflexão no presente sobre a Mulher no Futuro.

Comemorações do Dia Internacional da Mulher no Museu Municipal de Faro – 11 de março de 2017

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