“MÁRIO: Porra Catarina, não posso fazer nada na minha vida sem ser às escondidas!!! Não posso beijar-te em público porque é imoral, não posso ler os livros que quero ou ouvir as músicas de gosto porque são proibidas, não posso dizer o que penso porque vou preso… Que país é este onde não mora a esperança?!

CATARINA: Tem calma meu amor, as coisas hão-de melhorar, mas não podemos precipitar-nos, eu já perdi demasiadas pessoas que amo nesta vida…”

Este é um excerto do texto que deu origem ao espectáculo “O último dia e o primeiro”, da autoria de António Gambóias. Esta é uma visita ao quotidiano de dois jovens na véspera do dia 25 de Abril. Os seus sonhos, os seus pavores, as suas cumplicidades ensombradas pela ameaça de uma guerra sem sentido. E de repente, a notícia na rádio, a euforia da liberdade, anunciada por uma flauta que ilumina de esperança uma nova existência.

Ficha técnica e artística:

Autoria e encenação: António Gambóias

Intérpretes: Diogo Vaz e Tatiana Cabral

Instrumentista da flauta: Catarina Silva

Figurinos e adereços: Ana Cristina Oliveira

Imagens:

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