Dos verbos partilhar e perpetuar nasceu o desejo de, mais uma vez, partir para a aventura – autêntica – de produzir um disco… este! Aventura da descoberta, do prazer, da preserverança, da paciência e do encantamento.
Oito anos de vida, centenas de horas partilhadas, muito palco pisado, e, sobretudo, muitos amigos/músicos que, com a sua presença, ajudaram a transformar o sonho em realidade!…
Pretendi que este trabalho constituísse prova acabada e, de certa forma, corolário da participação e entrega dos elementos que, nestes anos precedentes à edição do CD Vivências, foram os Vá-de-Viró.
Criar e interpretar outras músicas foi sempre intenção primeira. O título deste disco espelha o eterno e incessante desejo de procurar a novidade… na origem, conteúdo, forma, arranjo ou apresentação. Na interação de todos estes ingredientes resultou um produto, de certa forma, híbrido. Neste cruzamento de factores podemos encontrar a tentativa – assumida – de apuro na pesquisa, de fruição na experimentação e de preservação na mistura.
Assumindo, metaforicamente, a paternidade dete CD, não poderia deixar de partilhar a alegria de ver na sua mão com os obreiros e padrinhos desta obra: A Alexandra, o Anton, a Cláudia, o Eduardo, o Gonçalo, o Igor, a Maria do Rosário, a Patrícia, o Girão, o Rui, a Sandra e a Vanda.
Agradecimentos: Adriano St. Aubyn, Adão Contreiras, Francisco Gil, João Pedro Cunha, Eudoro Grade, Rui Gonçalves, João Neves dos Santos,
A António Aleixo, e a todos os poetas populares anónimos. Pela sua existência plena de criatividade, clarividência espontaneidade e originalidade.
Paulo Cunha
Edição: Outubro de 2000