Reaprender a respirar com os grandes órgãos
Será, uma vez mais, nas cidades de Faro, Loulé, Portimão e Tavira que irá decorrer, ao longo das sextas e sábados, e no último domingo de novembro, o Festival de Órgão do Algarve.
Neste ano que comprometeu o normal curso das nossas vidas teremos de reaprender algumas das coisas mais básicas do nosso quotidiano. Uma delas é a olhar para as coisas e redescobri-las nos seus mais ínfimos detalhes. Outra, mais importante, porque vital, é a respirar. E será essa a função que poderemos reaprender com os grandes órgãos. A ventilar, não só o corpo, mas também a alma. Inspirar sons, expirar emoção.
A primeira inspiração irã acontecer em Portimão, dia 5 de novembro, com António Esteireiro, que repetirá o concerto no dia 6, na Sé de Faro.
Depois de expirarmos todos os sentimentos partilhados ao longo da semana, retomaremos no dia 12 em Boliqueime o grato prazer de respiramos os sons dos órgão de tubos através da interpretação de Célia Sousa Tavares, que repetirá a inspiração na Igreja do Carmo, em Faro, no dia 13.
Dia 19 será a vez de André Bandeira partilhar os sons do órgão da igreja de Santiago de Tavira.
Dias 26, 27 e 28 preparamo-nos para a respiração final. Na sexta feira será uma dupla respiração em Tavira: André Ferreira nas teclas do órgão da Igreja da Misericórdia e André Conde no trombone. Dia 27, sábado, haverá um concerto na Sé intitulado “Novas Flores de Música”, com Sérgio Silva, e no dia 28, domingo às 15h00, o Festival encerrará com a esperança nos novos organistas, através de um concerto com os alunos da escola de Órgão da Sé de Faro, dirigida por André Ferreira.
Será bom podermos respirar outra vez!
Direção Artística: Patrícia Neto Martins
Agradecimentos
Direção Regional da Cultura do Algarve, autarquias de Faro, Loulé, Portimão e Tavira, Cabido da Sé, Ordem do Carmo, Igreja de Boliqueime e Paróquia de Portimão